O Mês das Mães… e das Sereias!

A crônica “O Mês das Mães… e das Sereias, é claro!” de Henrique Vieira Filho explora a curiosa e profunda conexão entre a celebração da maternidade em maio e o movimento global “Mermay”, dedicado às sereias. O texto traça paralelos bem-humorados entre as qualidades maternas – como o canto hipnotizante e a força protetora – e as características míticas das sereias. A crônica destaca a presença de figuras como Iemanjá, Iara e Kianda no folclore e sua relação com a fertilidade e o cuidado, culminando com um convite ao evento “Encanto das Sereias: Cores, Curtas e Cultura em Serra Negra”, que apresentará pinturas e curtas-metragens inspirados nessas entidades aquáticas.

A Incrível Experiência de Ouvir Imagens

O cronista, com um orçamento limitado da Lei Aldir Blanc, embarca em um projeto cultural ambicioso em Serra Negra, incluindo a criação do primeiro “Catálogo Raisonné” com audiodescrição do mundo para as obras de Cid Serra Negra. A crônica explora o desafio de traduzir a riqueza visual da arte em palavras para o público com deficiência visual, destacando a importância da acessibilidade e convidando os leitores a experimentarem essa inovação através dos links fornecidos e a participarem de um curso gratuito de audiodescrição.

Afinal, Uma Imagem Vale Mais Que Mil Palavras?

Henrique Vieira Filho reflete sobre a transmissão de conhecimento e história através de diferentes formas de arte, questionando o ditado “uma imagem vale mais que mil palavras”. A crônica compara a época em que a pintura sacra ensinava a fé a um público iletrado com os desafios de interpretação textual na atualidade. Destaca o poder do teatro de rua e das pinturas de Cid Serra Negra em emocionar e transmitir conhecimento. Celebra o sucesso do curta-metragem sobre Cid em festivais internacionais e anuncia o lançamento do livro sobre o artista, ponderando sobre o alcance de cada mídia na tarefa de perpetuar sua história e obra.

Chantecler: O Galo que Despertou a Arte

Em meio às cores vibrantes da exposição ‘Cores da Nossa Terra’, ao ritmo da dança urbana que ecoava pela natureza ancestral, e ao canto encantador da Sereia Luthien, um visitante inesperado parecia observar tudo com curiosidade. Não era um dos artistas renomados como Henrique Vieira Filho ou a ativista indígena Kena Marubo, mas sim um galo, um legítimo ‘Chantecler’ imaginário, ecoando as fábulas francesas em plena Serra Negra, na celebração do primeiro aniversário da Residência Artística. Sua presença, ainda que silenciosa, tecia uma ponte inusitada entre a arte local e a rica simbologia cultural francesa, nos convidando a refletir sobre as diversas formas de celebração e expressão que florescem neste evento único.”